🥰Embora forte, esta passagem nos revela que, com a obra de Deus não se brinca, sendo necessário permanecermos sempre atentos e vigilantes a fim de não apagarmos a chama da nossa genuína devoção. Como membros de um só corpo, somos chamados para vivermos em paz e união, como extensão da nossa unidade em Cristo, n'Ele colocando nosso foco, e utilizando todos os dons que de Deus recebemos para nos edificarmos e fortalecermos mutuamente. Quando nosso espírito passa a não receber o devido alimento da oração, da leitura, e meditação na Sua Palavra, seja pela rotina que nos consome, seja por estabelecermos outras prioridades antes e acima de Deus, ou por praticarmos idolatria ao nosso "eu" egoísta e insaciável, a nossa carne assume o controle, e passa a buscar somente por autoexaltação e interesses próprios, fazendo-nos adentrar num processo de esfriamento espiritual, esquecendo-nos de que foi Deus quem nos amou primeiro, e é a Ele quem devemos servir e ser gratos. O amor verdadeiro somente d'Ele procede, e se n'Ele não estivermos plugados, ligamo-nos no automático, numa falsa, superficial e mecânica religiosidade, que nega o sacrifício de Cristo e nos separa de Deus, levando-nos à desobediência, à falta de compaixão para com o próximo, e de retidão para com a vida, dando vazão ao egoísmo, à ira, à amargura e à falta de perdão, suscitando em nós todo tipo de mal, que nos induz à inveja, à competição, ao julgamento e às críticas destrutivas, o que nos torna novamente escravos dos pecados, que por Deus já havíamos sido libertos e perdoados. Seria muito melhor nunca havermos conhecido o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, rejeitarmos a ordem recebida para vivermos de modo santo. Sempre que pecamos contra o nosso próximo, é contra Deus que o fazemos, e violamos a nossa parte da aliança que com Ele estabelecemos, blasfemando contra o Santo Espírito, que Ele fez habitar em nós, por Seu amor e graça misericordiosa. Portanto, tornamo-nos indesculpáveis se assim procedermos, ou formos coniventes com os que semeiam discórdias entre irmãos, seja dentro da própria família, ou da comunidade de fé, pois estaremos em oposição à vontade de Deus e ao Seu caráter de justiça, verdade e amor. Um reino assim dividido entre si, não subsiste, e nos insere numa condição de inimizade com Deus, e por Ele seremos reprovados e amaldiçoados, por conhecermos, pregarmos a Sua palavra, mas não a aplicarmos em nosso viver, pois é somente quando permitimos que Deus nos aperfeiçoe, que nossa carne é crucificada, e o Seu amor se torna o elo perfeito que a Ele nos mantém unidos, e nos conecta ao próximo, numa relação de reciprocidade, equilíbrio e respeito, dando evidência que a nossa profissão de fé é verdadeira!🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹`
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